terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mulheres na F1 após 20 anos


Espanhola é esperança de presença feminina na F1 após 20 anos


Com a primeira metade da temporada daFórmula 1 já concluída, é normal que pilotos de testes, reservas e competidores que estão fora do grid comecem a buscar uma vaga na categoria. Quem aparentemente já cavou seu espaço é Bruno Senna, que, de acordo com aBBCsubstituirá Nick Heidfeld no Grande Prêmio da Bélgica deste domingo (28) e muito provavelmente seguirá no comando da Lotus Renault até o fim do ano.
Quem também chamou a atenção nos bastidores durante as férias da F1 na tentativa de entrar para a categoria foi Maria de Villota. A espanhola testou, na semana passada, o carro de 2009 da Lotus Renault e afirmou na sequência seu desejo de disputar a categoria. A piloto inclusive mantém contato com Bernie Ecclestone para viabilizar sua entrada.
A paixão de Maria pela velocidade vem de família. A piloto é filha de Emilio de Villota, que, entre 1976 e 1982, se inscreveu para 15 corridas da Fórmula 1 e conseguiu disputar dois GPs. Em seu último ano na categoria, foi companheiro de Raul Boesel na equipe March. 


Com 31 anos – do grid atual, apenas Mark Webber, Michael Schumacher, Nick Heidfeld, Rubens Barrichello e Jarno Trulli são mais velhos – a espanhola já está no automobilismo desde 1996, quando fez suas primeiras corridas de kart.
Desde então, passou pela Fórmula 3 espanhola e, desde 2009, corre pelo Atlético de Madrid na Fórmula Superleague. O time pertence a seu irmão Emilio de Villota Jr. Caso consiga uma vaga na Fórmula 1, Maria será a primeira mulher a guiar um carro da categoria em um evento oficial desde 1992.


Nenhum comentário:

Postar um comentário